sábado, 26 de maio de 2007

Bioletim e Rio Sol


Ontem fomos almoçar na Casa de Chá da Fiocruz eu, Milton, Marília e Fábio Gouveia. O motivo era dos mais nobres: Vamos re-editar a revista de divulgação científica Bioletim.

Como a ocasião pedia e o orçamento permitia, resolvemos pedir um vinho. A única opção (pequena falha do mais que agradável Quiosque da casa de chá) era um Rio Sol Assemblage 2003. Milton se arrepiou todo ao saber que era do Vale do São Francisco. Não queria nem ouvir falar dos vinhos de lá. Eu também tive recentemente uma experiência ruim com um vinho de lá. Não lembro o nome, mas o rótulo é tão cafona, tão cafona, que não tem chance de eu não reconhecer e tomar por engano novamente.

Mas eu ainda tenho em casa uma garrafa de Rio Sol Reserva Syrah 2003 dada pelo meu tio.
As duas primeiras foram boas experiências e eu falei pra gente pedir uma taça (que veio muuuito gelada). Era um assemblage, mas não dizia quais as uvas. Descobri depois que se trata de 50% Syrah, 35% Cabernet Sauvignon e 15% de Alicante Bouschet. Não era reserva mas era justo pelos R$25 que custava (porque estavamos no quiosque. com R$25 você compra coisa muito melhor no supermercado).

Foi uma reunião incrivelmente produtiva e divertida, como acontece quando a gente mistura 4 cérebros funcionantes e um pouco de Baco. Como deveria ser nos tempos de Oswaldo.

2 comentários:

Milton Ozório Moraes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Milton Ozório Moraes disse...

O embalo das discussões sobre divulgação em ciência a partir da re-edição da revista de divulgação científica que criamos há uns 15 anos nos corredores do bloco A do Centro de Ciências da Saúde no Fundão foi certamente acalorado pelo vinho Rio Sol. Vendo os links que o Mauro disponibilizou percebi que alguns dos vinhos produzidos no Vale do São Francisco foram premiados. Certamente o assemblage que tomamos não foi. Mas concordo com o Mauro que o vinho é honesto. De qualquer forma, na casa de chá da FIOCRUZ sobre os ombros dos gigantes como Oswaldo Cruz e Carlos Chagas que se reuniam ali para discussões sobre ciência o vinho foi um mero coadjuvante, porque o que valeu mesmo foi o reencontro inebriante com os amigos de faculdade para nos reunirmos em prol da divulgação da ciência.