Antes do prato principal chegar nos deliciamos com um pão maravilhoso e manteiga igualmente. Tínhamos acabado de vir de um longo passeio a pé, quando vimos a Notre-Dame e uma feira de plantas e animais, na própria Ile de La Cité. Ainda ecoava nas nossas cabeças o coro que ouvimos lá dentro, impressão ampliada pela grandiosidade da catedral. Admirávamos seus altíssimos arcos góticos e belíssimos vitrais.
Voltando ao almoço. Nunca tinha provado carne de carneiro tão macia! Meu querido amigo Milton prepara uma impecável, mas infelizmente é limitado pela matéria prima que se pode conseguir aqui. Lembrem que o nome do restaurante é Rôtisserie, então eles sabem fazer isso. As batatinhas também não ficaram atrás, e o vinho...
De lá seguimos andando e atravessamos a Ile de St Louis até Rive Gauche. Na Place de Vosges havia um parquinho e enquanto a pequena brincava podíamos ouvir música clássica sendo tocada ao vivo ali perto. Enquanto elas ficaram lá eu fui até o Museu Picasso, que estava com uma exposição sobre sua relação com a Espanha, chamada Carmem. Lembrei muito da Dani! E aprendi que Picasso fez de tudo um pouco, além de pintar: cerâmica, fotografia, esculturas e até desenhar figurino para peças!
Um dia das mães único e, portanto inesquecível. E devo isso a minha querida mãe, que nos proporcionou essa viagem cheia de experiências incríveis que marcam a vida da gente. E não é isso também que mãe faz? Quero ser que nem você quando eu crescer.
2 comentários:
Pois é, eu sou a tal da mãe da mãe. E não a filha, é claro. Fiquei muito emocionada relembrando este dia pelas palavras da minha filha que também me proporcionou muitas alegrias neste e em outros dias, mesmo sem pagar a conta. Assim é uma relação baseada no carinho e no respeito... mútuo. A boa companhia é isso.
Alba
Certíssimo. Quanto a pagar a conta, me aguarde! Beijos da filha
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