quinta-feira, 31 de maio de 2007

Melhor dia das mães

Se o assunto é boa comida e boa companhia, não posso deixar de contar o melhor dia das mães que passei até hoje na condição de mãe (ok, só foram 3 até agora...). Embora algumas pessoas importantes estivessem faltando, estavam lá as pessoas chaves: minha filha e minha mãe! E o lugar, não podia ser melhor: La Rôtisserie du Beaujoulais em Paris. Um restaurante tradicional e bem conceituado, que pertenceu uma vez ao mesmo dono do Tour d’Argent, esse, como o próprio nome indica, bem mais caro e mais famoso... Chegamos cedo no domingo e pedimos o prato do dia: carneiro assado com batatas. E para acompanhar, a grande pedida dos restaurantes franceses: vinho da casa. Vinho da casa dos restaurantes franceses é que nem água mineral em Caxambu: até a da privada é boa!

Antes do prato principal chegar nos deliciamos com um pão maravilhoso e manteiga igualmente. Tínhamos acabado de vir de um longo passeio a pé, quando vimos a Notre-Dame e uma feira de plantas e animais, na própria Ile de La Cité. Ainda ecoava nas nossas cabeças o coro que ouvimos lá dentro, impressão ampliada pela grandiosidade da catedral. Admirávamos seus altíssimos arcos góticos e belíssimos vitrais.

Voltando ao almoço. Nunca tinha provado carne de carneiro tão macia! Meu querido amigo Milton prepara uma impecável, mas infelizmente é limitado pela matéria prima que se pode conseguir aqui. Lembrem que o nome do restaurante é
Rôtisserie, então eles sabem fazer isso. As batatinhas também não ficaram atrás, e o vinho...

De lá seguimos andando e atravessamos a Ile de St Louis até Rive Gauche. Na Place de Vosges havia um parquinho e enquanto a pequena brincava podíamos ouvir música clássica sendo tocada ao vivo ali perto. Enquanto elas ficaram lá eu fui até o
Museu Picasso, que estava com uma exposição sobre sua relação com a Espanha, chamada Carmem. Lembrei muito da Dani! E aprendi que Picasso fez de tudo um pouco, além de pintar: cerâmica, fotografia, esculturas e até desenhar figurino para peças!

Um dia das mães único e, portanto inesquecível. E devo isso a minha querida mãe, que nos proporcionou essa viagem cheia de experiências incríveis que marcam a vida da gente. E não é isso também que mãe faz? Quero ser que nem você quando eu crescer.

2 comentários:

Clara escura disse...

Pois é, eu sou a tal da mãe da mãe. E não a filha, é claro. Fiquei muito emocionada relembrando este dia pelas palavras da minha filha que também me proporcionou muitas alegrias neste e em outros dias, mesmo sem pagar a conta. Assim é uma relação baseada no carinho e no respeito... mútuo. A boa companhia é isso.

Alba

Marilia Z. P. Guimaraes disse...

Certíssimo. Quanto a pagar a conta, me aguarde! Beijos da filha